AME/JF

Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora

A Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora (AME/JF) é uma associação civil e religiosa, de caráter doutrinário do Espiritismo, na acepção legítima da Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec no seu tríplice aspecto, ou seja, enquanto Filosofia, Religião e Ciência.

De organização federativa, de âmbito municipal e regional, constituída e integrada pelas instituições espíritas sediadas no município de Juiz de Fora e nos municípios próximos em que não exista órgão federativo próprio, tem sede e foro na cidade de Juiz de Fora e personalidade jurídica própria, com fins não econômicos e de prazo indeterminado.​

Por resolução do Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais (COFEMG), e de acordo com o estatuto da União Espírita Mineira (UEM), a AME/JF é sede do 7° Conselho Regional Espírita (CRE), compreendido nos limites da Zona da Mata-Sul, instalado em 6 de setembro de 1964 e regido por regulamento próprio.

As instituições constituintes da AME/JF são solidárias entre si no cumprimento dos ideais da unificação federativa do Espiritismo, consubstanciadas no Pacto Áureo, estabelecido em 5 de outubro de 1949, em razão do que estarão integradas na organização federativa nacional do Espiritismo, através da AME/JF, da UEM e da Federação Espírita Brasileira (FEB).

OBJETIVOS

De acordo com as disposições de seu Estatuto, a AME/JF, como associação de caráter religioso, educacional e cultural, sem fins lucrativos, tem como objetivo a difusão do Espiritismo, doutrina codificada por Allan Kardec, atuando também como órgão federativo, de âmbito municipal e regional, congregando as Instituições Espíritas de Juiz de Fora e Região (Zona da Mata-Sul de Minas Gerais).

Entre as muitas finalidades de atuação da AME/JF, podemos citar: integração ao Movimento Espírita federativo, trabalhando por sua unificação; incentivo e orientação para a criação de novas instituições espíritas no âmbito de sua atuação; apoio às iniciativas e realizações das instituições constituintes do Conselho Espírita Municipal (CEM); promoção, de forma permanente, da difusão da Doutrina Espírita, ensejando o conhecimento da mesma e a prática dos seus princípios libertadores.

HISTÓRICO

A AME/JF teve origem com a criação, em 5 de outubro de 1939, da Casa de Kardec, com a finalidade de irmanar as poucas instituições espíritas então existentes em Juiz de Fora: C.E. União, Humildade e Caridade, C.E. Fé e Caridade, Casa Espírita, C.E. Paz e Fraternidade, C.E. Seara de Jesus, Abrigo João de Freitas, C.E. D. Pedro II e Cruzada Cristã de Caridade.

Com a criação da Casa de Kardec, iniciaram-se os esforços para a união dos espíritas da cidade – dirigentes e trabalhadores -, com vistas ao estudo da Doutrina, à troca de experiências e à ajuda mútua, com o consequente fortalecimento e expansão da causa espírita.        

A Casa de Kardec teve como fundadores João de Campos Monteiro Bastos (seu primeiro presidente, eleito em 10 de dezembro de 1939), Raymundo Tavares, Ali Halfeld, Braz Magaldi e Aleixo Victor Magaldi.

Em seu primeiro decênio de vida, a Casa de Kardec teve as suas atividades desenvolvidas sob o clima religioso de então, que prevalecia no Brasil, hostil em relação às ideias espíritas. Era, portanto, um momento muito difícil para a difusão e a expansão da Doutrina. Mas, com a ajuda do Alto, seus dirigentes souberam muito bem superar essas dificuldades com determinação e amor à causa.

Em 29 de março de 1949, a instituição, instalada na rua Halfeld, 635, centro da cidade de Juiz de Fora, sofreu um abalo. Um incêndio destruiu totalmente o prédio (sobrado) onde se localizava. Foi consumido todo o seu acervo histórico, além da coleção da revista O Médium, então editada, desde 1932, pela Associação de Publicidade Espírita (APE), que se localizava também na Casa de Kardec. O incidente não esmoreceu os ânimos de seus dirigentes e, dias depois, foram iniciados os trabalhos de reerguimento da instituição. Com novo ânimo, foram realizadas várias reuniões dos dirigentes, aprovando-se medidas de reorganização administrativa para ativar o movimento. Alguns exemplos foram a extinção da APE e a ascensão da revista O Médium para departamento da Casa de Kardec.

Os trabalhos de unificação continuaram em desenvolvimento até que, no dia 25 de novembro de 1951, a Casa de Kardec foi transformada em União Espírita de Juiz de Fora (UEJF). Um novo ciclo se iniciava, um novo caminho se abria, com a introdução de promissores setores de atividades (como a criação dos departamentos da Criança e das Mocidades) e a consequente ampliação dos trabalhos de unificação na cidade e na região. Os anos seguintes se mostraram altamente produtivos dentro da nova estrutura organizacional adotada pela UEJF.

Em 1958 ocorreu um significativo evento que veio impactar profundamente o Movimento Espírita de Minas Gerais: a realização do III Congresso Espírita Mineiro, em Belo Horizonte, de 22 a 24 de junho, na sede da UEM. No Congresso, com a fusão das teses apresentadas pela UEJF com as da UEM, foi criado o Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais (COFEMG) e estabelecidas as atribuições dos Conselhos Regionais Espíritas (CREs) e das Alianças Municipais Espíritas (AMEs). À UEJF coube a tarefa de sediar o 7º CRE, com a responsabilidade de promover as tarefas de unificação junto às instituições espíritas desta região. Com o III Congresso, o tempo veio mostrar o benefício proporcionado pelas decisões tomadas naquele evento: o aperfeiçoamento das atividades administrativas, o fortalecimento da união entre os espíritas e a unificação do Movimento Espírita regional e estadual.

No final do ano de 1959, os antigos anseios de reorganização das atividades, agora com base nas resoluções do III Congresso, tornaram-se realidade. No dia 8 de dezembro, em decisão histórica para o Movimento Espírita de Juiz de Fora e região,a UEJF foi transformada em ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA. O primeiro presidente da AME/JF foi o confrade Edison Mega.

Com o surgimento da AME/JF, houve a renovação e a ampliação dos trabalhos, acarretando, com a nova estrutura organizacional, a necessária instalação e implementação de novos departamentos e serviços. Vários órgãos foram criados, outros alterados ou aperfeiçoados, de acordo com as necessidades. Desse modo, ao longo dos decênios, a Aliança, em suas diversas diretorias, desenvolveu e desenvolve extensivo trabalho de atendimento às casas espíritas de Juiz de Fora e região, em mútua colaboração, sem, entretanto, ferir a autonomia das mesmas, incentivando, apoiando, divulgando ou coparticipando dos eventos nelas realizados, apoiados nos princípios doutrinários estabelecidos pela Doutrina Espírita.

Assim, a AME/JF, por meio de seus trabalhadores, oriundos das associadas que a constituem, tem cumprido, sob a proteção do Alto, a sua bela tarefa de UNIÃO dos espíritas e de UNIFICAÇÃO do Movimento Espírita da cidade e da região, resguardando a unidade e a pureza doutrinárias, conforme recomenda Allan Kardec.

Obs.: Para informações históricas mais detalhadas, consultar o livro Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora: uma História de União e Unificação, de Henderson Marques Lopes, editado em 2020 pela AME;/JF.

​Diretoria (2023-2026)

Presidente: Geraldo Sebastião Soares

Vice-presidente: Scheila Mara Batista Pereira

Secretária Executiva do 7º CRE: Denise Ribas Ribeiro

1ª Secretário: José Fernando da Silva

2ª Secretária: Jilmara Aparecida Braz Silva

1º Tesoureiro: Paulo Marcos Berberick

2ª Tesoureira: Maria José Bittencourt

Diretora da Área de Atendimento Espiritual (AAE): Célia Maria de Oliveira Rodrigues

Diretora da Área de Comunicação Social Espírita (ACSE): Gisele dos Santos Marques

Diretora da Área de Estudo do Espiritismo (AEE): Rogéria dos Santos Olimpio

Diretora da Área de Estudo do Evangelho de Jesus (AEEJ): Flávia Chiaini de Oliveira Lopes

Diretora da Área de Assuntos da Família (AFAM): Luciana Ignachiti Barbosa  

Diretor da Área da Infância e Juventude (AIJ): Emanoel de Castro Antunes Felício

Diretor da Área de Orientação Mediúnica (AOM): Marcelo Bonoto Marques

Diretora da Área de Promoção Social Espírita (APSE): Dircinéia José da Silva

Diretora da Área de Patrimônio (APA): Cynthia R. de Melo Mendes Gerheim    

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